Até esses dias, não há cura para o TEA. No entanto, pesquisas mostram que os serviços de tratamento de intervenção precoce podem melhorar o desenvolvimento de uma criança. Os serviços de intervenção precoce ajudam as crianças desde o nascimento até os 3 anos de idade (36 meses) a aprender habilidades importantes. Os serviços podem incluir terapia para ajudar a criança a conversar, andar e interagir com outras pessoas. Portanto, é importante conversar com o médico do seu filho o mais rápido possível, se você acha que ele tem TEA ou outro problema de desenvolvimento.
Mesmo que seu filho não tenha sido diagnosticado com um TEA, ele ou ela pode ser elegível para serviços de tratamento de intervenção precoce.
Existem muitos tipos diferentes de tratamentos disponíveis. Por exemplo, fonoaudiologia, ABA (Análise de Comportamento Aplicada), comunicação facilitada, musicoterapia, terapia ocupacional, fisioterapia e integração sensorial, terapias alternativas não invasivas – dietas e suplementação, assim como métodos baseados na atenção compartilhada, como o Son-Rise e Floortime.
Os diferentes tipos de tratamentos geralmente podem ser divididos nas seguintes categorias:
- Abordagens de Comportamento e Comunicação
- Abordagens alimentares
- Medicação
- Medicina complementar e alternativa
CAUSAS
Não se conhecem todas as causas do TEA. No entanto, aprendemos que provavelmente existem muitas causas para vários tipos de TEA. Pode haver muitos fatores diferentes que aumentam a probabilidade de uma criança ter um TEA, incluindo fatores ambientais, biológicos e genéticos.
Uma pesquisa recente aponta a genética como 90% responsável pelo autismo. A maioria dos cientistas concorda que os genes são um dos fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver TEA. As crianças que têm um irmão com TEA correm maior risco de também ter TEA. O TEA tende a ocorrer com mais frequência em pessoas que têm certas condições genéticas ou cromossômicas.
Também é sabido que, quando tomados durante a gravidez, os medicamentos prescritos, ácido valpróico e talidomida, têm sido associados a um maior risco de TEA. Existem evidências de que o período crítico para o desenvolvimento de TEA ocorre antes, durante e imediatamente após o nascimento. Crianças nascidas de pais mais velhos correm maior risco de ter TEA.
O TEA continua a ser uma importante preocupação de saúde pública mundial. Como as muitas famílias que vivem com TEA, as organizações mundiais de saúde também querem descobrir o que causa o autismo. O CDC (Centro de Disease Control and Prevention) americano quer descobrir o que causa o distúrbio. Compreender os fatores que tornam uma pessoa mais propensa a desenvolver TEA ajudará a aprender mais sobre as causas e, consequentemente, aprimorar os tratamentos para o transtorno.
Fatima de Kwant (Holanda)